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Biopsias cervicais apresentadas em reuniões da EMD
As reuniões da EMD proporcionam uma oportunidade para revisar e debater os resultados da biopsia cervical sob a luz de novos achados, a fim de ratificar ou de alterar, quando necessário, o diagnóstico antes da adesão à conduta terapêutica.
A precisão das biópsias cervicais depende da amostragem, processamento e interpretação das amostras. Em uma meta – análise realizada em 2012, a sensibilidade combinada para NIC 2 + na histologia foi de 92% e especificidade de 25%: sensibilidade foi menor e especificidade maior para biópsias feitas imediatamente antes da excisão (Underwood et al., 2012).
A auditoria do Programa de rastreio do Câncer Cervical do Sistema de Saúde Nacional inglês (NHSCSP) revisa todas as biópsias e citolopatogias relatadas no período de 10 anos. Na revisão retrospectiva de 5159 espécimes histológicos demonstrou que em 6% dos laudos histolopatológicos foram encontradas discrepâncias: 15% de NIGC e 12% de NIC 3 foram reavaliados como câncer (Castanon et al., 2012).
A variação inter-observador de biópsias e de espécimes LLETZ mostrou ser semelhante à citologia de base líquida (valores de kappa variando de 0,44 a 0,49); de acordo com os níveis crescentes de NIC (Stoler et al., 2001).
NIC 3 é o diagnóstico histológico mais bem constituído e uma indicação para o tratamento no diagnóstico. No entanto, o NIC2 é o intermediário em um espectro que, na realidade, consiste em duas entidades: lesões potencialmente reversíveis e verdadeiramente pré cancerosas.
A coloração P16INKA4 melhora a confiabilidade no diagnóstico de NIC 2 como uma lesão pré-cancerosa de alto grau e é recomendada nas diretrizes LAST (Darragh et al., 2012). A coloração Ki67 realizada juntamente com p16 também é recomendada nesta situação (Wentzensen et al., 2012).
Os ajustes das biópsias nas reuniões da EMD
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