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A avaliação da acurácia do rastreamento combina sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN) de um “teste positivo” em relação a um “resultado positivo” (Figura 6.5). Os seguintes fatores devem ser considerados ao avaliar medidas de precisão.
- A natureza do teste positivo e não positivo para qualquer circunstância deve ser claramente definida como deve o resultado positivo e não positivo para essa circunstância.
- Um teste positivo e os resultados são eventos raros em um teste de rastreamento baseado na população: assim, a especificidade e o VPL serão altos e a sensibilidade e o VPP podem ser mais relevantes (veja o primeiro exemplo na Figura 6.5 abaixo).
- A natureza dos testes “negativos” e desfechos devem ser levados em consideração: no segundo exemplo abaixo eles podem representar anormalidades genuínas de HPV de baixo grau + investigadas na colposcopia.
- Um teste de alta sensibilidade e baixa especificidade (como a positividade de HPV de alto risco ou ASC-US + citologia) pode ser compensado por um segundo teste de maior especificidade (como a biópsia dirigida pela colposcopia).
Existem perdas e ganhos entre a sensibilidade (que depende da taxa de falso negativo) e a especificidade (que depende da taxa de falso positivo).
A acurácia pode ser calculada para muitas circunstâncias, como a acurácia da citologia em mulheres encaminhadas para colposcopia (ver segundo exemplo na Figura 6.5 abaixo), acurácia do rastreio com relação ao relatório final e a acurácia da citologia convencional versus citologia de base liquida ou testes de HPV.
Estimativas substitutas da sensibilidade
Dada a dificuldade em medir a sensibilidade na ausência de conhecimento da verdadeira prevalência de CIN2 + na população, podem ser utilizadas estimativas substitutas, como as taxas de notificação comparativa para HSIL e as taxas comparativas de detecção de CIN2 + ou as taxas de testes negativos anteriores à CIN2 +.
Guias curtos para medir a acurácia dos testes de triagem
A revisão concisa de Lalkhen & McCluskey (2008) é recomendada como um guia curto para medir a acurácia dos testes de rastreio. Capítulo 3, Estatísticas, em RM Demay The Art and Science of Cytopathology (exfoliative cytology) também é recomendada.
Figure 5.5 (a-c). Exemplos teóricos da acurácia de testes com as mesmas taxas de FN e FP em populações com baixa e alta prevalência de CIN2 +.
Learning points from Chapter 5
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