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Métodos de amostragem
O raspado citológico (cytobrush) é a amostragem mais simples e fácil para as lesões localizadas na cavidade oral (vesiculosas, ulceradas).
A PAAF com a mão livre é utilizada em lesões superficiais; uma vez que a lesão deve ser localizada e presa entre os dedos do profissional responsável pela coleta e amostragem. Lesões superficiais, subcutâneas ou submucosas podem não precisar de orientação por US. A orientação por US é utilizada para definir a situação anatômica de um nódulo, é útil para evitar as complicações (hemorragia, hematoma) e, é absolutamente necessária em lesões profundas (tumores de nasofaringe, lóbulos profundos das glândulas salivares) ou grandes lesões císticas. As pequenas lesões localizadas ao lado dos grandes vasos também necessitam de orientação.
Uma vez que a orientação por TC não é um método que possa orientar a coleta no momento da sua realização, torna- se inútil nesta área anatómica. No entanto, podemos utilizar a orientação “indireta” da TC. Havendo oportunidade, é importante obter informações a partir de uma imagem de US ou de TC do local a ser estudado, que possam definir o ponto de entrada,a direção do movimento e o comprimento da agulha, antes de realizar uma punção a “mão livre”. Esta combinação de métodos, conhecimentos e experiência é extremamente importante em nossa prática diária.
Localização “indireta” por TC
Métodos de coloração
Podemos usar os métodos do Giemsa ( esfregaços secos ao ar), do Papanicolaou ou da H & E. O Papanicolaou e H & E definem bem lesões de células escamosas. Os espécimes corados pelo Giemsa revelam metacromasia, isto é, a matriz extracelular e o citoplasma das células do tecido conjuntivo e mioepiteliais exibem coloração roxa metacromática. O Giemsa é um método simples, rápido, resulta em variações diferentes de colorações entre os componentes celulares e extracelulares. Estas variações dos componentes celulares e extracelulares desempenham um papel muito importante no diagnóstico de lesões da cabeça e pescoço, especialmente nas lesões de glândulas salivares.
A imunocitoquimica pode ser realizada, se necessário, utilizando – se blocos celulares, espécimes artesanais de “CellPrint®” ou de Cytospin. No século 21 métodos de biologia molecular podem ser importantes no diagnóstico de alguns tumores. Se necessário, pense em uma possível separação de material para análise molecular durante o processamento de material para citologia. Todas as células de aspirados contêm DNA e RNA necessários para métodos moleculares, a preparação é simples.
A identificação isolada de células das quais o DNA ou RNA possam ser removidos pode ser difícil, pois em lâminas há uma mistura de células. Quando as células tumorais são escolhidas após a coloração de rotina, utilizar e diagnosticar por este método é fácil. Para os estudos moleculares diretos a técnica do FISH é aplicável em todos os tipos de células.
Questões mais importantes a serem respondidas por meio de testes moleculares na citopatologia da cabeça e pescoço:
- Diagnóstico de tumores metastáticos por exemplo,Melanoma maligno, tumores epiteliais da tiróide, pulmão, mama, etc. Metástases de neoplasias de partes moles, do estômago e outras localizações gastrointestinais,de origem ovariana.
- O MASC (Carcinoma da glândula salivar análogo ao Carcinoma mamário secretório) contém sempre uma translocação diagnóstica resultado de fusão de genes: (t (12; 15) (p13; q25) ETV6-NTRK3), o que pode ser detectada pelo método de FISH.
- A detecção da translocação em Carcinoma muco epidermoide: t11; 19) (q21; p13) MECT1 (CRTC1) – MAML2 é muito promissora. A presença desta translocação parece resultar em um cariótipo mais estável, portanto, sugere um melhor prognóstico
Existem mais alguns estudos moleculares na patologia da glândula salivar, (por exemplo, os genes PLAG1 e HMGA2 em Adenomas pleomorficos, contudo ainda não há papel específico importante para o diagnóstico).
Espécimes artesanais de “CellPrint® e preparados em base líquida