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Tumor misto

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Este tumor é também chamado de Adenoma pleomórfico por ter uma estrutura composta. É constituído por elementos mioepiteliais, em alguns casos podem se diferenciar em células escamosas queratinizadas ou estruturas glandulares, em conjunto com um componente do estroma. As células mioepiteliais podem ser plasmocitoides ou epitelioides. A formação de cistos pode ocorrer. O estroma pode ser condroide, hialinizado, fibrótico ou mesmo ósseo, geralmente muito acelular. É o tumor mais comum das glândulas salivares, compreendendo 60-70% de todos os tumores de glândulas salivares, e surgem mais frequentemente em mulheres. A estrutura complexa do tumor dá origem, por vezes, ao aspecto citológico polimorfo e complexo. Utilizando o corante Giemsa o componente do estroma condromixoide é metacromático permitindo um fácil diagnóstico. O estroma condromixoide mostra a presença de fios finos, pálidos num padrão irregularmente organizado. Este tipo de estroma é diagnóstico e parece ser muito semelhante ao encontrado no estroma do Cordoma, tumor raro, que pode ser localizado na área da nasofaringe. Os fios acima mencionados normalmente não são vistos em um Carcinoma adenóide cístico. O encontro de poucas células epiteliais atípicas não significa a transformação maligna; ainda há um conhecido Tumor maligno misto “in situ”, que exibe grupos de células epiteliais atípicas, evidentemente, misturadas com o mioepitélio. Quanto mais monomórfico o aspecto celular, mais é sugestivo de alteração maligna precoce.

8 – 9% dos Tumores mistos podem sofrer transformação maligna, após 15 – 25 anos; o resultado é um Tumor maligno altamente invasivo, geralmente Carcinoma de células escamosas ou Carcinoma indiferenciado. Em ocasiões muito raras Sarcomas fusocelulares ou até mesmo Carcinossarcoma podem ser encontrado. A malignidade citológica destes tumores é geralmente fácil de reconhecer.

 

Hitologia(H&E): células mioepiteeliais com várias diferenciações ( tipo comum, glandular, escamosa, etc, (A) e  estroma que pode ser fibrótico, mucinoso, condroide. ( B ).
Hitologia(H&E): células mioepiteeliais com várias diferenciações ( tipo comum, glandular, escamosa, etc, (A) e  estroma que pode ser fibrótico, mucinoso, condroide. ( B ).

 

De novo: vantagem do Giemsa.  O fundo (estroma ) é metacromático, púrpura, núcleos grandes de células mioepiteliais envoltos no estroma. Em partes do estroma são vistas faixas deste não coradas, que são típicas destas lesões(setas).
De novo: vantagem do Giemsa.  O fundo (estroma ) é metacromático, púrpura, núcleos grandes de células mioepiteliais envoltos no estroma. Em partes do estroma são vistas faixas deste não coradas, que são típicas destas lesões(setas).
De novo: vantagem do Giemsa.  O fundo (estroma ) é metacromático, púrpura, núcleos grandes de células mioepiteliais envoltos no estroma. Em partes do estroma são vistas faixas deste não coradas, que são típicas destas lesões(setas).

 

Células mioepiteliais plasmocitoides são vistas frequentemente (A). O estroma é típico.(Giemsa)
Células mioepiteliais plasmocitoides são vistas frequentemente (A). O estroma é típico.(Giemsa)

 

Nestas imagens altamente celulares predomina o tipo alongado (fibroblastoide) de célula epitelial. O estroma mostra áreas suspeitas de calcificação (A). (Giemsa)
Nestas imagens altamente celulares predomina o tipo alongado (fibroblastoide) de célula epitelial. O estroma mostra áreas suspeitas de calcificação (A). (Giemsa)